segunda-feira, maio 15, 2006

Um pouco de mim

Após muitas idas e vindas, vou tentar fazer aqui um pequeno resumo do meu currículo social e profissional.
No aspecto social, posso dizer que nasci no Rio de Janeiro, no bairro da Glória, e desde cedo mudei-me diversas vezes por causa do meu pai. Vim para Campos quando tinha entre 5 e 6 anos de idade, e além de morarmos nos bairros da Lapa e finalmente no Parque São Caetano, mudamos novamente para o Rio de Janeiro.
Passado algum tempo, eis que nova mudança surge em nossa vida, e retornamos para Campos, onde consegui finalmente concluir o meu 2º grau, e ter conseguido pela primeira vez, um emprego, numa distribuidora de Revistas da Abril Cultural.
Em 83, concluí o Segundo Grau, no Liceu de Humanidades de Campos,




e em 84, meu pai resolveu buscar novos rumos no Espírito Santo.
Mudamo-nos inicialmente para Vila Velha, e posteriormente para Marataízes (Sul do Estado). Nesse local, residimos por dois anos, e após o AVC, do proprietário da Rádio Cachoeiro, ajudei minha mãe a vender empadas na praia. Essa função foi primordial para mim, pois eu era um cara tímido, e de repente aprendi a lidar com o público, e perder toda a minha timidez.
Dois anos depois, quando meu pai já estava trabalhando para a Rádio Vitória, mudamo-nos novamente para Vila Velha, mas para o bairro de Coqueiral de Itaparica, onde residimos por quase 10 anos.
Logo que nos mudamos, consegui meu segundo emprego, e desta vez em uma empresa de grande porte, a Mesbla Loja de Departamentos S/A.
Nessa empresa, iniciei na função de habilitador, e depois de dois ou três meses, passei a condição de vendedor de uma das seções mais cobiçadas da loja, Televisores. Mas como alguns anos depois a loja resolveu demitir muitos funcionários por contenção de despesas, eu fui transferido para a seção de Roupas Masculinas.
Como a inflação aumentava surpreendentemente, e o que eu ganhava oscilava muito, eu resolvi então procurar emprego em outra empresa, que me desse mais segurança, e por intermédio de amizade de um vizinho, consegui uma vaga no Banco Itaú S/A.
Comecei como escriturário B, no período da tarde. Depois de um ano, consegui entrar para o time de digitadores do banco, trabalhando no período noturno.
Como nessa época eu estava ajudando meus pais na administração das despesas, e dispunha de tempo livre durante o dia, resolvi então buscar outro emprego, dessa vez na C&A Modas Ltda, uma empresa multinacional de confecções. Nessa empresa, eu comecei na verdade como funcionário extra, trabalhando temporariamente, em função do Dia das Mães. Mas com pouco mais de 21 dias, eu fui convidado pelo gerente a entrar para o seleto grupo de funcionários dessa conceituada empresa. Atuei no Departamento de Roupas Masculina, e de vez em quando, quando o movimento da loja apertava, eu colaborava com meus colegas, no balcão de atendimento, e também no CPD, digitando documentos.
Em 1990, fui demitido do Banco Itaú, e posteriormente saí da C&A, passando a condição de desempregado por alguns meses. Até que em setembro daquele ano, vi um anúncio no jornal A Gazeta, e candidatei-me a um cargo de digitador para o período noturno (de 1 às 7 horas da manhã), para a W.S. Informática Ltda, que prestava serviços para o SERPRO e para a ESCELSA. Como digitador, trabalhei tendo uma produção diária de 8.000 toques horários, um volume três vezes superior ao estabelecido pelo SINDPD-ES, e conquistando a maior média da empresa.
Paralelamente à minha entrada nessa empresa, alguns meses depois consegui outro emprego como digitador, mas dessa vez, na ABASE - ASSESSORIA BÁSICA E SERVIÇOS, que prestava serviços para a CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Nessa empresa, eu fui lotado na DIVISÃO DE FUNDOS E SERVIÇOS, digitando as GR´s do FGTS. Como eu possuía uma boa produção, um ano depois fui promovido a outro setor, cuja responsabilidade era muito maior, a de digitar e liberar os pagamentos das APA´s - AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTOS DE CONTAS ATIVAS DO FGTS, até que veio o pagamento nacional das contas INATIVAS e dediquei um pouco do meu esforço em encontrar contas perdidas de algumas pessoas que solicitavam saldos de contas.
Após sair das duas empresas, consegui um emprego temporário como Assistente Administrativo da FINDES - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, cuja função era digitar todo o arquivo da DIVISÃO PATRIMONIAL DO SENAC/SESC.
Findo o trabalho, passei a me dedicar a Revista MOMENTO, implantada no Espírito Santo, por meu pai.
Com o falecimento de minha mãe, ainda tentei levar adiante o projeto implantado por meu pai, até que em 1998, ao final daquele ano, resolvemos voltar para o Estado do Rio de Janeiro, e iniciar uma nova etapa em nossas vidas.
De início fomos residir na região serrana fluminense, mas tendo em vista o fato de meu pai não ter se adaptado ao frio, e ter saído de um AVC, ocorrido em 98, em Vila Velha, e ter tido uma "isquemia", que o prostrou em uma cadeira de rodas, resolvi então trazê-lo para Campos, por causa do clima, e pelo fato de termos muitos conhecidos, nessa cidade.
Após conseguir um local que abrigasse meu pai, consegui arranjar alguns trabalhos pequenos como digitador e auxiliar de escritório temporário.
Até que em 2000, após as eleições, fui chamado para trabalhar no escritório político do vice-prefeito, Geraldo Siqueira Pudim, e posteriormente fui transferido para o Palácio da Cultura, para ajudar na catalogação dos arquivos da biblioteca.
Como o trabalho era apenas temporário, ainda consegui trabalhar como digitador para uma Farmácia de Manipulação em Campos, a Terapêutica, saindo dela 30 dias depois, por não ter conseguido me adaptar, à nova função.
Graças a ajuda de um amigo, consegui uma vaga de repórter no Jornal A Cidade, tendo em vista a minha experiência na edição da Revista Momento no Espírito Santo.




Para o jornal, atuei como repórter de geral, polícia, e ainda me atrevi nos cadernos de esportes e cultural daquele diário que fechou suas portas alguns anos atrás.
Ao sair do Jornal A Cidade, ainda tentei implantar um jornal alternativo em Campos, com o mesmo nome da revista capixaba, Momento. Mas por falta de recursos, parei em 2002, na 6ª edição.
Nesse mesmo ano, fiz pela primeira vez o meu vestibular, e já então decidido a fazer comunicação social. Obtive êxito e consegui a penúltima das 15 vagas, da primeira etapa. E iniciei na faculdade uma outra fase em minha vida.
Estando na faculdade, atuei como estagiário na Hemeroteca, com o objetivo de reorganizá-la. E também, na UniTV, no controle-mestre, nos finais de semana, onde atuo colocando a programação da tv no ar. Além de ter estagiado por nove meses como redator-noticiarista da Rádio Educativa FM.
Por outro lado, sou um dos integrantes do NIPEC - NÚCLEO DE INICIAÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA, participando pelo quarto ano de trabalho de pesquisa de campo. Nos dois primeiros anos, participei da pesquisa, "As Reminiscências Culturais dos Aceiros de Cana da Baixada Campista", e atualmente, em um trabalho que pretende mostrar a importância de Divaldo Ribeiro, conhecido como Zé Gamela, como "um arauto da literatura de cordel na expressão da cultura popular".
Além desses trabalhos, já participei de duas Conferências Brasileiras de Folkcomunicação. A primeira em São João da Barra, 2003, como expositor do trabalho, "Chuvisco, de Portugal para Campos, adoçando a boca do Brasil". Em 2005, levei "Os Milagres de Santo Antônio Casamenteiro", para Teresina, Piauí, na VIII Conferência Brasileira de Folkcomunicação, e ainda em 2005, consegui emplacar um outro trabalho, "Dos Sambas de Protesto ao Marketing Político, Campos vira a página da história", na 6ª edição da Revista Internacional de Folkcomunicação, que pode ser visto através do site, www.uepg.br/revistafolkcom.
Além disso, desde que entrei na faculdade, já atuei como Assessor de Imprensa, para o Asilo de Nossa Senhora do Carmo, e para o Rotary Club Campos São Salvador - Distrito 4750, no ano do Centenário do Rotary International.