terça-feira, maio 16, 2006

Futebol

Lá se foi o tempo em que tudo era perfeito e maravilhoso. Saudades de infância, dos jogos de futebol nos campinhos espalhados em cada terreno baldio. Saudades, do movimento nos dias sábados e domingos, em que havia partidas de futebol, pelo Campeonato Campista.
Saudades de um tempo em que o futebol era romântico, não havia violência das torcidas como hoje, e o que valia à pena, era ir ao estádio, torcer como nunca, pelo Goytacaz, Americano, Rio Branco, Campos, Sapucaia, Paraíso, Cambaíba, São José, União de Ururaí, e por aí vai...
Durante uma boa parte da minha infância e adolescência, acompanhei o Campeonato Campista, junto com meu pai, Paulo Ourives. Ía aos estádios vê-lo trabalhar e acompanhar essas partidas, esses clássicos, e as disputas acirradas de cada uma.
Não tive lógico o prazer de ver o Goytacaz ser campeão, pois cheguei à Campos, quando o Americano iniciava a sua histórica trajetória de nove títulos consecutivos. Mas mesmo assim, vi jogos memoráveis, nos quatro estádios da cidade, e nos outros estádios da zona rural.
Lembro das brigas do Rio Branco contra o Americano, e da luta do Goytacaz, para conseguir o seu tão desejado título e sobrepujar ao Americano.
Lembro dos seus jogadores, que fizeram história, como, Haroldo, Capetinha, Paulo Roberto, Ico, Messias, Zé Henrique, pelo Americano; Piscina, Pontixeli, Ricardo Batata, Jocimar, Marcolino, Miguel, Totonho, pelo Goytacaz; Betinho e Gonzaga, pelo Sapucaia; Índio, pelo Cambaíba; e outros cuja memória nesse momento me falha, mas atletas que deixaram suas marcas na história.
Por isso, o texto abaixo é uma justa homenagem para àqueles que um dia foram estrelas, e povoaram os meus e os sonhos de cada um de nós...

Nenhum comentário: