sexta-feira, maio 19, 2006

Enfim...

Com esses textos consegui o meu objetivo, de colocar na internet, um pouco do que já escrevi em alguns momentos de rara inspiração.
Mostrei em "A inspiração", como faço para criar os meus textos, porque é justamente caminhando em silêncio, que consigo ter paz espiritual, e conversar comigo mesmo a respeito de tudo o que se passa em minha vida. Infelizmente, não tenho caminhado ultimamente, para tentar criar outras histórias. Aliás, por falar em histórias, o meu objetivo agora, é escrever um outro livro, mas de ficção voltado para a família e as crianças, e eu necessito muito, de encontrar um tempo para dedicar-me a dar vida aos meus personagens.
A "Canetinha chata!" e "O livro", são praticamente complementares, basta dar uma lida e compreenderão. O mais interessante nessas duas histórias foi o fato de que eu as criei, caminhando e pensando. Primeiro no livro, nessa vontade que o ser humano tem de deixar para a posteridade um livro contando histórias, fatos, teses, pensamentos ou qualquer outra coisa, que lhe venha a cabeça.
Já a "canetinha chata!", veio logo em seguida, quando eu já me imaginava dando autógrafos do meu primeiro livro. E por outro lado, com uma mania que eu tinha de ficar brincando com a caneta na mão. Além é lógico, do fato de já ter tido uma coleção de canetas Bic, uma de cada cor, e cada uma, para um determinado fim. O mais curioso nessa história, foi o fato de que ao ouvir a canetinha falando comigo, o som que me vinha na mente, era de uma colega da faculdade. E tive o enorme prazer em ler esse texto para meus colegas em sala, utilizando, claro, a voz dela, como a canetinha, mas de "chata", a minha colega Monique não tem nada, aliás, é ótima pessoa.
Em "O escritor pianista", está o meu "eu". Como digitador e datilógrafo, que já ouvi murmúrios e comentários de outras pessoas, que ficam embasbacadas com a velocidade que uso para escrever textos no teclado do computador. Isso sem falar, que já escrevi um texto inteiro, de olhos fechados, pois o barulho ao meu redor era tanto, que só mesmo de olhos fechados para buscar a necessária concentração e fazer um texto. Lógico que isso me deu a sensação de perceber como o deficiente visual consegue enxergar através dos dedos das mãos. Porque sem a visão, ele exterioriza e amplia a ausência desse sentido humano para outros órgãos do corpo.
"O elevador", é uma história bem humorada, em um desses raros momentos em que nos permitimos, fazer troça com alguém. Só posso dizer que o elevador existe, mas não consigo mais me lembrar em qual dos edifícios do centro de Vitória ele está.
O "Relógio do Seu Candinho", bem, é uma adaptação de um clássico da literatura gaúcha, adaptada para o momento e o lugar em que eu vivia no Espírito Santo. Adaptei essa história para contar a respeito da criatura que vi, quando saí de uma padaria, e tudo veio à tona, enquanto eu atravessava a rua.
Já "Com certeza, de quê?", não preciso nem dizer, é sobre essa mania das pessoas responderem sempre "com certeza". Haja paciência, para ouvir isso, 500 vezes.
"Maria", bem é uma história de ficção, criada não me lembro bem em que momento da minha vida, mas procurei fazer uma brincadeira com rimas de palavras, e o resultado é esse que vocês irão ler.
"Conversa", bem, é a respeito dessa mania jovem, de conversar citando gírias. O fato é que a "galera", já estão cheia de gírias na cabeça, que só mesmo eles, para compreenderem o que estão dizendo, apenas por monossílabos.
Enfim, espero que tenham gostado dessas e das outras histórias que já publiquei.

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