sexta-feira, maio 19, 2006

Um comentário

Na pressa de querer postar mais alguns textos, esqueci de fazer um comentário a esses três textos abaixo, "A fila", "A enseada" e "A noite". Mas não foi por querer, afinal depois de ter escrito tanto, o cansaço toma conta do nosso corpo, e já não conseguimos mais pensar em nada.
"A noite" é uma reflexão feita numa noite de lua cheia, em que do alto do edifício onde morava, passei a observar tudo ao meu redor, e assim "viajei", sai do meu corpo físico e vaguei pelo espaço, observando o que fazia as pessoas naquele momento.
"A enseada", é sublime. Ela existe, e foi-me difícil encontrar uma foto que se parece com aquele cenário, dois mundos tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo. A proximidade da enseada com o continente era de aproximadamente 100 a 150 metros. Quase na entrada do Porto de Capuaba, Vila Velha, ES. Uma casa feita de tábuas de madeira, dois barcos, algumas aves, nenhuma alma durante o dia, e só ao entardecer, quando passava por ali, via à luz de vela, alguém sentado na mesa. Tão próximo de mim, mas tão distante do mundo em que vivia, como vocês irão notar, e espero que gostem desse texto.
Deixei "A fila", por último, até por uma questão de estratégia. Mas vocês já se perguntaram alguma vez, para que serve a fila? Ou depois de tê-la enfrentado perceberam que estavam na fila errada? Isso acontece muito, hoje talvez não, mas até bem pouco tempo atrás, quando vivíamos na carestia, em que a inflação mandava nesse país, e tudo sumia, o brasileiro vivia em filas intermináveis, e num dia, aqui em Campos, o fato narrado aconteceu. E eu ali, parado na porta do Liceu, criei esse texto.
Boa leitura!

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